Às 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 1,16% para 383,36 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt desciam 0,83%, 1,41% e 1,21%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 0,53% e 0,75%.
Depois de abrir em baixa, a Bolsa de Lisboa invertia a tendência às 09:00, com o principal índice, o PSI, a subir 0,33% para 5.320,04 pontos.
Os receios de uma recessão mundial provocada pelos aumentos das taxas de juro dos diversos bancos centrais continuam a pairar nos mercados.
Pela primeira vez desde março de 2020, os ministros do petróleo da OPEP e dos principais aliados, liderados pela Rússia, vão reunir-se em Viena, disse o grupo petrolífero no sábado.
Segundo os analistas, a aliança receia que um abrandamento da economia, devido à guerra na Ucrânia e outras tensões geopolíticas, conduza a uma queda na procura de petróleo e, consequentemente, nos preços do petróleo.
No mercado cambial, o euro está em alta, mas continua a cotar-se abaixo da paridade.
Na sexta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a cair 1,71% para 28.725,51 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,51% para 10.575,62 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta, abaixo da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9811 dólares, contra 0,9802 dólares na sexta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 87,82 dólares, contra 85,14 dólares na sexta-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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