Bolsa de Lisboa em baixa com Greenvolt a cair 2,56% e Galp a subir 2,5%
A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a manter a tendência da abertura, com a Greenvolt a cair 2,56% para 8,38 euros e a Galp a subir 2,50% para 10,07 euros.
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Economia Bolsa de Lisboa
Cerca das 09:15 em Lisboa, o PSI descia 0,10% para 5.298,36 pontos, com sete 'papéis' a descerem, seis a subirem e dois a manterem a cotação (Corticeira Amorim em 9,10 euros e Altri em 5,18 euros).
Às ações da Greenvolt seguiam-se as da Mota-Engil e do BCP, que se desvalorizavam 2,08% para 1,04 euros e 1,97% para 0,12 euros.
As ações da Sonae, Semapa e Jerónimo Martins eram outras das que mais recuavam, designadamente 0,61% para 0,82 euros, 0,49% para 12,16 euros e 0,47% para 18,96 euros.
Em sentido contrário, depois das ações da Galp, as da NOS e da EDP eram as que mais se valorizavam, já que subiam 1,67% para 3,40 euros e 1,46% para 4,51 euros.
Hoje, a Galp anunciou que o presidente executivo (CEO) da empresa, Andy Brown, comunicou ao Conselho de Administração que vai terminar o seu mandato em 31 de dezembro e que conta anunciar a nova liderança executiva antes do final do ano.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, num ambiente de grande incerteza, com um cenário de inflação elevada e um contexto de risco geopolítico em alta devido à anexação por Moscovo de territórios da Ucrânia.
Os receios de uma recessão mundial provocada pelos aumentos das taxas de juro dos diversos bancos centrais continuam a pairar nos mercados.
Pela primeira vez desde março de 2020, os ministros do petróleo da OPEP e dos principais aliados, liderados pela Rússia, vão reunir-se em Viena, disse o grupo petrolífero no sábado.
Segundo os analistas, a aliança receia que um abrandamento da economia, devido à guerra na Ucrânia e outras tensões geopolíticas, conduza a uma queda na procura de petróleo e, consequentemente, nos preços do petróleo.
No mercado cambial, o euro está em alta, mas continua a cotar-se abaixo da paridade.
Na sexta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a cair 1,71% para 28.725,51 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,51% para 10.575,62 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta, abaixo da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9811 dólares, contra 0,9802 dólares na sexta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 87,82 dólares, contra 85,14 dólares na sexta-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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