O sindicato dos pilotos da TAAG convocou uma greve entre 07 e 16 de outubro.
Face à "gravidade do problema" e "impacto político, social e económico" da greve para as famílias, empresas e cidadãos em geral, o grupo parlamentar da UNITA decidiu solicitar um encontro de caráter urgente com o ministro dos Transportes, "que visa obter esclarecimentos sobre a situação da anunciada greve dos pilotos da TAAG, em virtude desta ser uma empresa estratégica para o Estado angolano".
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) pretende apurar as causas que levaram a esta situação, bem como as "dificuldades que o executivo e o conselho de administração da empresa têm tido para a resolução das preocupações apresentadas, no quadro do caderno reivindicativo, pelo sindicato dos pilotos" da transportadora aérea angolana.
Segundo um comunicado divulgado no sábado, a TAAG criou um "plano de contingência para minimizar o impacto da possível paralisação" e tem reuniões agendadas entre 03 a 07 de outubro para analisar a situação em conjunto com o sindicato.
Em 20 de julho, o caderno reivindicativo do Sindicato dos Pilotos de Linha Aérea (SPLA) foi entregue à TAAG, tendo sido realizadas reuniões nas quais a companhia aérea "apresentou diversas propostas de resolução, devidamente enquadradas na sua realidade financeira", e com o "firme objetivo" de acomodar as solicitações dos pilotos, lê-se na mesma nota.
A administração da TAAG sublinha ainda que "o seu foco na prestação de serviços com a qualidade adequada às expectativas" dos clientes, "obriga a agir com brevidade e a minimizar todo e qualquer impacto que lhes possa ser causado".
Nesse sentido, depois de recebida a informação sobre a "possível paralisação" dos aviões da companhia, a TAAG criou um plano que "vai permitir realizar os voos escalados para o período de greve".
A Lusa contactou o sindicato dos pilotos para saber detalhes sobre as negociações em curso com a administração da TAAG, mas os responsáveis remeteram informações para mais tarde.
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