Às 08:55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,10% para 395,94 pontos.
As bolsas de Paris e Frankfurt baixavam 0,20% e 0,28%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 0,16% e 0,01%.
Londres era a exceção, já que subia 0,01%.
Depois de abrir em baixa, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência às 08:55, com o principal índice, o PSI, a recuar 0,16% para 5.398,66 pontos.
As bolsas na Europa seguiam a tendência de baixa registada na quinta-feira em Wall Street provocada pelas declarações de membros da Reserva Federal dos EUA (Fed), segunda as quais não há qualquer sinal de que a inflação nos EUA tenha tocado o pico e que por isso defenderam a continuação da subida das taxas de juro.
Neste sentido, o mercado vai estar pendente dos dados do mercado laboral norte-americano e da influência de que este pode ter nas políticas da Fed.
Analistas citados pela Efe acreditam que ainda que se espere uma moderação no ritmo de criação de emprego, o mercado laboral se manteria próximo do pleno emprego e os salários continuariam a crescer a bom ritmo, "favorecendo as subidas das taxas de juro da Fed".
Assim, o mercado antecipa uma nova subida dos juros em 75 pontos base na próxima reunião de 03 de novembro.
Entretanto, no mercado das dívidas soberanas os juros continuam a escalada, com os juros da Alemanha a 10 anos a subirem para 2,15%.
No mercado das matérias-primas, o Brent, petróleo de referência na Europa, continua quase inalterado, a ser negociado a 94,34 dólares, num dia em que os líderes da União Europeia (UE) realizam uma cimeira informal para falar da guerra na Ucrânia, do setor energético e da situação económica.
Na quinta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a recuar 1,15% para 29.926,94 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,68% para 11.073,31 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, a afastar-se da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9787 dólares, contra 0,9803 dólares na quinta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 94,37 dólares, contra 94,42 dólares na quinta-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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