Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha que a taxa de desemprego era inferior ou igual à registada antes da pandemia em 80% dos países da OCDE.
Em agosto, o número de trabalhadores desempregados na OCDE aumentou ligeiramente pela primeira vez desde abril de 2021, para 33,2 milhões.
A taxa de desemprego da OCDE estabilizou em agosto tanto para mulheres, em 5,1%, como para homens, em 4,7%, adianta a organização.
Em contrapartida, a taxa de desemprego da OCDE para os trabalhadores mais jovens aumentou, refletindo um aumento acentuado para homens mais jovens.
A taxa de desemprego também se manteve estável na zona euro em 6,6% em agosto, bem como num terço dos países da zona euro.
Os maiores aumentos ocorreram na Áustria e nos Países Baixos.
Fora da zona do euro, a taxa de desemprego caiu ligeiramente no Japão e aumentou nos Estados Unidos e de forma mais acentuada no Canadá em agosto, mas baixou ligeiramente em ambos os países em setembro, de acordo com números mais recentes.
No segundo trimestre de 2022, a taxa de emprego da OCDE, incluindo tanto os trabalhadores por conta de outrem como os independentes, atingiu o nível mais alto desde o início da série em 2005, subindo para 69,5%.
Cerca de 80% de todos os países da OCDE registaram um aumento.
A taxa de participação da população ativa da OCDE - a percentagem da população em idade ativa que está empregada ou desempregada - atingiu 73,2% no segundo trimestre de 2022, o nível mais alto registado desde o início da série em 2008.
A taxa de participação da força de trabalho feminina na OCDE atingiu 65,9% pela primeira vez desde o início da série.
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