Os primeiros a fazê-lo vão ser JPMorgan Chase, Wells Fargo e Citigroup.
Os bancos ganham mais quando as taxas de juro sobem, porque cobram mais pelos créditos atribuídos.
Mas o seu negócio também é influenciado pelo ciclo económico.
Segundo dados da Refinitiv I/B/E/S, espera-se que os lucros do JPMorgan baixem 24% e os de Citigroup e Wells Fargo recuem, respetivamente, 32% e 17%.
Por seu lado, o UBS espera que "os resultados em si sejam bastante sólidos", mas que as atenções dos investidores se "centrem nas perspetivas de crescimento dos empréstimos, na qualidade creditícia e na suficiência de capital".
No seu documento, o UBS adiantou que "os pedidos de empréstimos bancários caíram recentemente para um mínimo de 25 anos".
Mais adiantou que historicamente as recessões têm estado associadas à deterioração das perspetivas creditícias.
"À medida que nos aproximamos de 2023 e 2024, esperamos que os bancos sejam pressionados pelo aumento das provisões de crédito à medida que a qualidade do crédito se 'normaliza' a partir de níveis de perdas historicamente baixos. Mas o alcance da acumulação de provisões vai depender do aumento do desemprego se ocorrer uma recessão", acrescentou.
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