Greve dos CTT na próxima semana? ANRED discorda e diz ser "inoportuna"

Os sindicatos que representam os trabalhadores dos CTT avançaram com uma proposta de greve nos dias 31 de outubro e 2 de novembro. A Associação Nacional dos Responsáveis de Distribuição não concorda com esta paralisação.

Notícia

© Shutterstock

Notícias ao Minuto com Lusa
27/10/2022 10:20 ‧ 27/10/2022 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia

CTT

A Associação Nacional dos Responsáveis de Distribuição (ANRED) revelou, esta quinta-feira, que discorda da greve dos CTT - Correios de Portugal, marcada para a próxima semana, classificando-a de "inoportuna". 

"A ANRED mais uma vez discorda da greve geral convocada, a qual é uma vez mais inoportuna e continua a nada contribuir para os interesses dos trabalhadores", pode ler-se num comunicado enviado às redações. 

Os sindicatos que representam os trabalhadores dos CTT avançaram com uma proposta de greve nos dias 31 de outubro e 2 de novembro, em protesto pelos "7,50 euros de aumento imposto" pelo grupo aos funcionários, segundo um comunicado.

"Esta greve não resolve, uma vez mais, qualquer problema, prejudica uma vez mais os portugueses e é uma vez mais oportunista, já que, como é regra das referidas organizações sindicais, foi convocada para um dia antes de um feriado nacional e um dia após o referido feriado", adianta a ANRED. 

Na nota, divulgada pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), as estruturas disseram que "os 7,50 euros de aumento mensal imposto unilateralmente em 2022 a cada trabalhador continuam a ser um gozo com quem trabalha e mantém a empresa a funcionar".

"Perante o agravar da situação, nada mais resta aos sindicatos que proporem a luta aos trabalhadores CTT", de acordo com o comunicado, que avança com uma proposta de "greve geral nos CTT 31 de outubro e 02 de novembro", afirmando que razões "não faltam" aos trabalhadores.

Os sindicatos referiram que "os CTT aumentaram os preços num mínimo de 6,8%, enquanto impunham unilateralmente um aumento de 7,50 euros a cada um dos seus trabalhadores", sublinhando que "em setembro de 2022 a inflação galgou para os 9,3% segundo o INE".

"A discussão dos problemas bem como desta proposta de luta continua no local próprio, os locais de trabalho", concluiu o comunicado.

Em junho, os trabalhadores dos CTT já estiveram em greve também devido às atualizações salariais.

Leia Também: 'CTT e-Commerce Awards'. Candidaturas para prolongadas até 11 de novembro

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas