Os dados constam do relatório anual da atividade de cooperação referente a 2024, hoje divulgado, e abordam um "ganho de eficiência", uma vez que, apesar do aumento do número de ações, o número de dias afetos à atividade desceu -- de 1.591 para 1.536.
A percentagem de ações multilaterais subiu quatro pontos percentuais, representando 40% das ações de cooperação em 2024. Também o número de ações presenciais aumentou para 62%, contra 53% em 2023.
Os bancos centrais de língua portuguesa foram os principais parceiros das ações, com 76% das ações, seguindo-se países vizinhos da União Europeia, com 23 ações, África subsaariana sem países de língua portuguesa (sete), América Latina e Caraíbas sem Brasil (cinco) e Ásia e Pacífico sem Timor Leste (duas).
Nas iniciativas bilaterais, o destaque foi para Cabo Verde (25 ações), Angola (23 ações) e São Tomé e Príncipe (10 ações).
Uma grande parte das ações (44%) são referentes a assistência técnica, quase o dobro dos estágios e visitas de trabalho (35 ações), e o triplo dos encontros e conferências (23).
Governação e suporte (45 ações) foi o tema mais abordado, seguindo-se supervisão e estabilidade financeira (31), análise económica e estatística (29), representação e relações internacionais (27) e operações de mercado, sistemas de pagamentos e emissão de tesouraria (25).
As iniciativas de cooperação em 2024 envolveram 45 entidades parceiras, 25 departamentos estruturais, 1.452 participantes e 751 trabalhadores.
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