A Wynn Macau já tinha anunciado um prejuízo de 270,6 milhões de dólares (265 milhões de euros) no segundo trimestre do anos, mais do que duplicando as perdas em relação ao mesmo período de 2021.
"Em Macau, enquanto as restrições de viagem relacionadas com a covid-19 continuaram a ter um impacto negativo nos nossos resultados, tivemos o prazer de experimentar bolsas de procura encorajadoras durante o recente período de férias de outubro. Continuamos confiantes de que o mercado irá beneficiar com o regresso das visitas ao longo do tempo", afirmou Craig Billings, diretor executivo da Wynn Resorts, a empresa mãe, com casinos em Las Vegas e Boston, num comunicado da empresa.
As receitas do jogo em Macau atingiram, em outubro, o valor mais elevado desde fevereiro, 3,9 mil milhões de patacas (484,9 milhões de euros), mas caíram 10,7% em termos anuais, de acordo com os últimos dados oficiais.
Macau, o único local na China onde o jogo em casino é legal, viveu em junho e julho o pior surto de covid-19 desde o início da pandemia, o que levou as autoridades a decretarem um confinamento parcial, incluindo o encerramento dos casinos durante quase duas semanas.
As concessionárias em Macau têm acumulado desde 2020 prejuízos sem precedentes e o Governo tem sido obrigado a recorrer à reserva extraordinária para responder à crise, até porque cerca de 80% das receitas governamentais provêm dos impostos sobre o jogo.
No território operam três concessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy, Wynn, e três subconcessionárias, MGM, Venetian e Melco.
O grupo malaio Genting, que opera um casino em Singapura, e as atuais seis operadoras estão na corrida às seis licenças de exploração de jogos em casino, para um prazo máximo de dez anos, num concurso público lançado no final de julho.
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