Igualdade? Mulheres estão a 'trabalhar de graça' até ao final do ano
A diferença salarial entre mulheres e homens apurada em 2020 é de 13,3%, o que corresponde a 48,54 dias.
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Economia igualdade salarial
O Dia Nacional da Igualdade Salarial assinalou-se, este ano, no domingo, dia 13 de novembro, uma vez que a diferença salarial entre mulheres e homens apurada em 2020 é de 13,3%, o que corresponde a 48,54 dias, de acordo com a Segurança Social. Ou seja, seria "como se as mulheres deixassem, até ao final do ano, de ser pagas pelo seu trabalho".
"A desigualdade salarial entre mulheres e homens em Portugal continua a ser um problema grave, com causas estruturais que importa combater, sendo para isso fundamental a ajuda de todas e todos", nota a Segurança Social, em comunicado.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres e os homens têm o direito a receber uma remuneração igual por um trabalho de igual valor, mas a "desigualdade salarial é um problema persistente e universal e que desde a entrada das mulheres no mercado de trabalho, estas têm tido, em geral, uma remuneração mais baixa do que os homens".
Diferença tem vindo a reduzir-se, mas de forma lenta
A Segurança Social nota que esta diferença salarial ter vindo a diminuir em Portugal, ao longo dos últimos anos (passou dos 18,4% em 2012 para 13,3% em 2020), mas esta redução tem sido "muito lenta e muito aquém dos objetivos pretendidos".
"Por isso é fundamental a mobilização de toda a sociedade e de todas as organizações, para que se empenhem em promover a Igualdade entre Mulheres e Homens no Mercado de Trabalho, nomeadamente ao nível das remunerações", sublinha.
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