O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) falava numa sessão em que foi anunciada a assinatura de um protocolo entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a Associação Business Roundtable Portugal (Associação BRP) para promover a globalização das pequenas e médias empresas nacionais.
"Pegando nas estimativas mais conservadoras, este ano vamos exportar mais de 100 mil milhões de euros", disse o presidente da AICEP, acentuando que, se os números mostram que as vendas ao exterior estão a correr bem, também significam que o desafio aumenta.
"É preciso fazer crescer a ambição", e ir "mais longe" através da junção de esforços, disse Luís Castro Henriques, precisando que esta é precisamente uma das vertentes do protocolo entre a AICEP e a Associação BRP.
Lembrando que no primeiro semestre deste ano, as exportações ascenderam a 49% do Produto Interno Bruto (PIB), Luís Castro Henriques admitiu que, perante as estimativas de crescimento mais modestas, possa esperar-se que no conjunto do ano o seu peso venha a atingir os 45% do PIB.
Luís Castro Henriques, que termina este ano o mandato à frente do AICEP, afirmou que o aumento das exportações portuguesas está a verificar-se apesar da atual envolvente externa e da subida dos preços da energia e das matérias-primas.
"Apesar destes choques, estamos a conseguir ganhar competitividade", disse Luís Castro Henriques, sublinhado que isto revela duas coisas: "Que quando nos esforçamos, conseguimos, e que este é o momento para aumentar a ambição".
Durante o debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), o ministro da Economia e do Mar afirmou esperar que as exportações portuguesas representem no fim deste ano 49% do PIB.
"Vamos chegar ao fim do ano com exportações a representarem 49% do PIB português", disse o governante, salientando que destes 49% do PIB, 20% correspondem ao turismo.
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