Os compradores internacionais "dinamizam" o mercado imobiliário em Lisboa, revelou a Engel & Völker, esta terça-feira. A baixa taxa de criminalidade, o elevado nível de segurança, a qualidade do sistema de educação e os incentivos governamentais são fatores que fazem da capital portuguesa um local apelativo para investir.
"O mercado imobiliário em Lisboa está cada vez mais popular. A cidade tornou-se um dos principais destinos de eleição para muitos nómadas digitais desde a pandemia. São sobretudo atraídos pelo clima ameno que dura o ano inteiro, o custo de vida moderado, as ligações convenientes com outros destinos europeus e pela boa oferta de espaços de coworking existentes na cidade. A maioria dos nómadas digitais vive aqui entre seis meses e um ano e tende a optar por pequenos apartamentos no centro da cidade", revela Vanessa Moreira, Managing Partner da Engel & Völkers Lisboa, citada num comunicado a que o Casa ao Minuto teve acesso.
A rede de agências imobiliárias lembra que, no final de outubro, o Governo português implementou o 'digital nomad visa', "que dará aos indivíduos que trabalham remotamente para fora da União Europeia a oportunidade de viver e trabalhar no país durante um período de 12 meses".
"Para obter este visto, o salário deve ser, pelo menos, quatro vezes o salário mínimo português, traduzindo-se em cerca de 2.800 euros por mês", pode ler-se.
A freguesia de Santo António é uma das "áreas mais exclusivas em Lisboa", sendo "conhecida pelos seus monumentos históricos, pelas suas lojas tradicionais e pelos seus cafés e bares trendy".
Nesta zona, "os preços máximos dos apartamentos no 1.º trimestre de 2022 atingiram 12.500 euros por metro quadrado, enquanto os preços para Moradias e para casas germinadas atingiram os 3,36 milhões de euros".
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