Galp reduz preços de eletricidade em 11%. Gás sem mexidas no 1º trimestre

A Galp vai reduzir as faturas da eletricidade em cerca de 11%, em média, a partir do início de 2023, mantendo as faturas do gás natural nos primeiros três meses do ano, adiantou fonte oficial à Lusa.

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© Galp Energia

Lusa
20/12/2022 ‧ 20/12/2022 por Lusa

Economia

Galp

"No seguimento da nota enviada aos seus clientes no final do mês passado, e uma vez divulgadas as atualizações das tarifas de acesso à rede por parte da ERSE [Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos] na semana passada, a Galp está neste momento em condições de informar que as faturas de eletricidade irão diminuir, em média, cerca de 11% a partir do início do próximo ano", segundo uma resposta enviada à Lusa pela empresa.

Assim, disse a Galp, "para um consumo médio de uma família tipo com dois filhos, a mais comum na carteira de clientes da Galp, esta atualização irá traduzir-se numa descida média de 3,5 euros a seis euros" por mês.

Por fim, destacou a Galp, "as faturas do gás natural permanecerão inalteradas nos primeiros três meses de 2022".

Segundo dados divulgados pela ERSE na semana passada, "em 2023, as tarifas de acesso às redes observam reduções significativas, passando o seu valor a ser negativo para os consumidores em todos os níveis de tensão".

Assim, "face ao nível de preços observado em 2022 no mercado, esta redução da tarifa de acesso às redes contribui para uma diminuição de cerca de 30% na fatura final dos consumidores industriais e de cerca de 55%, na fatura final dos consumidores domésticos, aliviando assim a pressão dos incrementos no mercado grossista nos preços finais pagos pelos clientes, tanto no mercado regulado como no mercado liberalizado".

Ainda assim, o preço da eletricidade em mercado regulado aumenta 1,6% em janeiro de 2023, em relação a dezembro, sendo que a subida ascenderá a 3,3% face à média deste ano, valores superiores aos propostos em outubro, anunciou a ERSE.

No mesmo comunicado, a ERSE explicou que "este acréscimo tarifário, superior ao anunciado em outubro, deve-se a um menor sobreganho com a produção em regime especial (PRE), a devolver aos consumidores, do que o inicialmente previsto".

Leia Também: Eletricidade? Governo insiste na importância do mecanismo ibérico

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