O altar-palco que será construído para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) está a gerar polémica pelo valor que custa: 4,2 milhões de euros, sendo que a este valor ainda acresce o IVA e "1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura". Esta quarta-feira, a Câmara de Lisboa (CML) apresentou o projeto e revelou imagens sobre como irá ficar - confira na galeria em cima.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já disse que o altar-palco em questão servirá para "outro tipo de eventos" no futuro.
Já o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, disse na terça-feira que sabia que a construção do altar-palco ia ficar muito cara, indicando que será realizada com as especificações da Igreja.
"Queremos que esse palco, essa infraestrutura, fique para o futuro e que muitas dessas infraestruturas fiquem para o futuro. Eu sabia que isto ia ser muito caro, que era um investimento muito grande para a cidade", indicou Moedas.
Esta observação do autarca surge depois de ter vindo a público que a obra de construção do altar-palco onde o Papa Francisco vai celebrar a missa vai custar 4,2 milhões de euros à Câmara de Lisboa, por ajuste direto.
Segundo a informação disponibilizada no Portal Base da contratação pública, "a construção foi adjudicada por 4,24 milhões de euros (mais IVA)", somando-se a esse valor "1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura".
A Jornada Mundial da Juventude é o maior encontro de jovens católicos de todo o mundo com o Papa, que acontece a cada dois ou três anos, entre julho e agosto. Lisboa foi a cidade escolhida em 2019 para acolher o encontro de 2022, que transitou para 2023 devido à pandemia de Covid-19.
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