O construtor aeronáutico norte-americano mantém os prejuízos há quatro anos, primeiro com os problemas nos aviões 737 MAX, depois com a crise económica causada pela pandemia de covid-19, que ainda afeta a empresa, já que hesitou em aumentar a produção à espera que a cadeia de fornecimento estivesse estabilizada.
Em comunicado publicado hoje, a empresa informou que teve uma faturação anual acumulada de 66.608 milhões de dólares, mais 7% em relação a 2021.
O presidente executivo da Boeing, Dave Calhoun, considerou que 2022 foi um "ano importante" na recuperação da empresa.
"A procura em toda a nossa carteira é sólida e seguimos focados em impulsionar a estabilidade nas nossas operações e na cadeia de fornecimento para cumprir os nossos compromissos em 2023 e nos anos seguintes", acrescentou.
A companhia está a produzir 31 aparelhos do modelo 737 por mês e conta aumentar essa produção para 50 unidades mensais em 2025 e 2026.
No quarto trimestre, o mais seguido pelos analistas de Wall Street, a companhia teve perdas de 634 milhões de dólares (581 milhões de euros), o que representa uma redução de 84,69% em relação ao mesmo período de 2021.
As receitas entre outubro e dezembro alcançaram 19.980 milhões de dólares, mais 35,06% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os resultados não foram bem recebidos na bolsa e as ações da Boeing recuavam 2,35% nas operações eletrónicas antes da abertura de Wall Street.
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