De acordo com a estimativa rápida da atividade turística, "no conjunto do ano de 2022 (dados preliminares), os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 26,5 milhões de hóspedes e 69,5 milhões de dormidas, que se traduziram em aumentos de 83,3% e 86,3% (+38,6% e +44,7% em 2021, respetivamente)".
Comparando com 2019, antes da pandemia, os hóspedes diminuíram 2,3% e as dormidas desceram 0,9% (+8,6% nos residentes e -5,0% nos não residentes).
Em 2022, registaram-se aumentos nas dormidas de residentes em todas as regiões, face a 2019.
Nas dormidas de não residentes, os principais crescimentos verificaram-se nos Açores (+5,1%), Madeira (+4,5%) e Norte (+4,3%) e, em sentido contrário, as maiores diminuições observaram-se no Centro (-13,1%) e Algarve (-11,3%).
O Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor em 2022, representando 19,3% das dormidas de não residentes, quase triplicando face a 2021 (+191,9%; -4,0% face a 2019). Seguiram-se os mercados alemão (11,5%), espanhol (10,8%) e francês (9,3%), mas o maior crescimento registou-se no mercado norte-americano (peso de 7,5%), que aumentou 327,4% (+26,9% face a 2019).
Numa análise ao mês de dezembro, o INE observou que o alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e 3,7 milhões de dormidas, que correspondem a aumentos homólogos de 44,2% e 44,6%, respetivamente.
Face a dezembro de 2019, o número de hóspedes cresceu 1,9% e o de dormidas aumentou 5,5%.
No último mês do ano, o mercado interno contribuiu com 1,4 milhões de dormidas e aumentou 28,3%, enquanto os mercados externos totalizaram 2,3 milhões de dormidas, o que representa um crescimento de 57,1%.
Já face a dezembro de 2019, observaram-se aumentos de 11,4% nas dormidas de residentes e 2,1% nas de não residentes.
Em dezembro, 32,5% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes, que compara com 32,7% em novembro.
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