Segundo a Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP, entidade reguladora) do Brasil, o volume de petróleo bruto produzido no ano passado na potência sul-americana foi 2,47% superior ao recorde de 2020 (2,94 milhões de barris por dia).
Para o gás natural, o aumento foi de 2,98% em relação ao recorde histórico de produção registado em 2021 (134 milhões de metros cúbicos por dia).
Dados divulgados pela ANP mostram que a produção acumulada total em 2022 foi de 1,1 mil milhões de barris de petróleo e 50,3 mil milhões de metros cúbicos de gás natural.
Só em dezembro, a produção média de hidrocarbonetos era de 3,07 milhões de barris de petróleo bruto por dia e 140,14 milhões de metros cúbicos de gás natural, um aumento de 8,3% e 6%, respetivamente, em comparação com o mesmo mês em 2021.
A maioria (75,2%) do petróleo extraído pelo Brasil no ano passado veio dos campos do pré-sal, localizado em águas muito profundas do Oceano Atlântico abaixo de uma camada de sal com dois quilómetros de espessura.
Estas áreas, que prometem fazer do Brasil um dos maiores exportadores mundiais de hidrocarbonetos, produziram no ano passado mais 7,81% do que em 2021.
Só o campo de Tupi, o principal campo do pré-sal, foi responsável por 27,7% da produção nacional de petróleo bruto, com uma média de 889.000 barris de petróleo por dia.
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