O ministro das Finanças, Fernando Medina, anunciou esta terça-feira que a dívida pública caiu para 113,8% do produto interno bruto (PIB) em 2022, aquela que considera ser uma "descida impressionante", destacando ainda os dados do crescimento da economia portuguesa, que foram hoje confirmados pelo INE.
"A dívida pública irá reduzir-se para 113,8% do PIB em 2022, recua para níveis pré-pandemia e pré-troika, é uma descida impressionante", disse Medina, na Comissão de Orçamento e Finanças.
O governante começou por sublinhar que "tivemos hoje a confirmação que a economia portuguesa cresceu 6,7% em 2022, foi o maior em 35 anos. Estes resultados superaram todas as expectativas".
"Não tivemos recessão em 2022, pelo contrário, crescemos mais", disse o governante, adiantando que o nível de atividade está superior a 2019.
Medina acredita que estes resultados dão "confiança" para 2023.
Relativamente à taxa de inflação, Medina diz que o "custo de vida continuará elevado para todos", ainda que a taxa de inflação esteja a desacelerar e adianta: "O Governo está pronto a agir".
"As taxas de juro ainda não vão ceder, é a indicação que chega do Banco Central Europeu (BCE)", disse ainda Medina, adiantando que o "desafio" será lidar com a inflação e com o aumento dos juros.
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