Neste período, a CP realizou 178 comboios, cumprindo os serviços mínimos definidos, o que corresponde a um nível de supressão de 74,3%.
No serviço de longo curso, a CP suprimiu 29 composições de 39 previstas e no regional não se realizaram 138 comboios de 185 estimados.
Nos urbanos de Lisboa, foram suprimidos 244 comboios em 328 previstos e no Porto não circularam 103 comboios dos 139 previstos.
Os trabalhadores da CP deram início na segunda-feira a mais greves, com a transportadora a alertar para "fortes perturbações" até quinta-feira, num protesto pelo impasse nas negociações salariais que também envolve a Infraestruturas de Portugal (IP).
A CP já tinha alertado na sexta-feira para "fortes perturbações" na circulação dos comboios entre as 00:00 de segunda-feira e as 23:59 de quinta-feira, devido a greve, havendo serviços mínimos decretados para os quatro dias (25%).
A greve foi convocada pelo SINFA, Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial (ASSIFECO), Federação Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), Serviços Técnicos Ferroviários (STF), STMEFE - Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários (STMEFE), Sinafe - Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins, Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTF) e Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap).
Leia Também: PSD apresenta iniciativas legislativas sobre habitação no próximo dia 7