Cabaz alimentar volta a atingir "preço recorde". O que é que mais subiu?

Num ano, as frutas e os legumes e o peixe são as categorias que mais viram o preço aumentar.

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Notícias ao Minuto
10/03/2023 07:34 ‧ 10/03/2023 por Notícias ao Minuto

Economia

Cabaz alimentar

A ida ao supermercado continua a ficar cada vez mais cara e o cabaz de bens alimentares considerados essenciais voltou a atingir um "preço recorde" na última semana, segundo uma monitorização de preços da DECO Proteste. Num ano, as frutas e os legumes e o peixe são as categorias que mais viram o preço aumentar.

"Uma cesta com 63 produtos alimentares essenciais pode hoje custar 230,76 euros. Este é o preço mais elevado desde que a DECO Proteste começou a monitorizar este cabaz, a 5 de janeiro de 2022", adianta a organização de defesa do consumidor.

Ora, comparando o custo total do cabaz esta semana com o preço registado há um ano, a 9 de março de 2022, a subida foi de 25,66%, ou seja, mais 47,12 euros por exatamente os mesmos produtos.

Frutas, legumes e peixe destacam-se

De acordo com a DECO, entre 23 de fevereiro de 2022, véspera do início da guerra na Ucrânia, e 8 de março de 2023, uma cesta com 14 frutas e legumes básicos sofreu um aumento de 34,38%, custando hoje mais 8,12 euros. Se há um ano era possível comprar estes produtos por 23,60 euros, agora é preciso pagar, em média, 31,72 euros.

Já o peixe aumentou 26,10%. "Comprar um quilo de carapau, salmão, pescada, robalo, bacalhau graúdo, dourada, peixe-espada-preto e perca pode representar uma despesa de 76,05 euros, praticamente mais 16 euros do que há um ano", explica a DECO. 

Couve-coração foi o produto que mais encareceu

Ainda entre 23 de fevereiro de 2022 e 8 de março de 2023, o produto que mais viu o seu preço aumentar foi a couve-coração, que regista uma subida percentual de 123%. "Comprar um quilo deste hortícola custa, atualmente, 2,32 euros, mais 1,28 euros por quilo do que custaria há um ano", nota a DECO. 

A ASAE instaurou na quinta-feira 17 processos-crime por especulação de preços em supermercados e hipermercados, entre os 125 fiscalizados, detetando em bens alimentares diferenças de 39% entre o preço afixado e disponibilizado ao consumidor e o pago em caixa.

Leia Também: Supermercados? Governo avalia "todas as opções, inclusive as musculadas"

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