As negociações estão a ser lideradas pelo Banco Nacional Suíço e pelo regulador do mercado financeiro suíço, o FINMA, de acordo com fontes citadas pelo jornal londrino.
O negócio, segundo as mesmas fontes, pode abranger parte ou a totalidade do capital do Credit Suisse, que esta quinta-feira se tornou no primeiro banco de grande dimensão à escala mundial a receber uma ajuda pública de emergência desde a crise financeira de 2008.
Esta ajuda surgiu após o principal acionista, o Banco Nacional da Arábia Saudita, ter anunciado que ia pôr fim aos investimentos no Credit Suisse, o segundo maior banco do país e uma das 20 maiores instituições bancárias da Europa.
Esta semana, a decisão do Banco Nacional Saudita levou o Banco Nacional da Suíça a prestar ajuda.
O anúncio do principal acionista do Credit Suisse afetou a cotação da instituição suíça em bolsa, tendo hoje o título descido 8% e acumulado ao longo da semana uma quebra em bolsa acima de 25%.
Mas este período de turbulência no setor bancário começou antes, com o colapso do Silicon Valley Bank (SVB), nos Estados Unidos, após a qual se deu uma acentuada queda em bolsa na quarta-feira do Credit Suisse.
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