O grupo de economistas da instituição assinala que a previsão está envolta em incerteza, mas projeta um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 1% e 2% no primeiro trimestre face ao mesmo período do ano passado e em cadeia de 0 a 1%.
Na síntese explicam que é possível "esperar por uma evolução bastante positiva" da procura externa líquida, justificando que em janeiro as exportações nominais de bens cresceram mais do que as importações bem assim como a procura turística externa.
Desta forma, acreditam que será a procura externa líquida a sustentar a maior parte do crescimento no primeiro trimestre.
Por outro lado, a procura interna parece mais incerta, com um aumento nalguns segmentos, como a procura automóvel, enquanto noutros poderá reduzir-se, como na procura alimentar e de serviços no âmbito do consumo privado, e, globalmente, na área do investimento.
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