Na audição da comissão de inquérito à TAP, Mariana Mortágua questionou Christine Ourmières-Widener sobre a contratação de Fernando Pinto por dois anos, uma consultoria pela qual recebeu 1,6 milhões de euros, ou seja, 67 mil euros por mês.
"Não encontro nenhuma evidência sobre que tipo de consultoria é que foi prestada por Fernando Pinto nestes dois anos e gostaria de saber se tem alguma evidência destes serviços", questionou a deputada na comissão parlamentar de inquérito.
A presidente executiva remeteu as respostas para a auditoria feita pela EY, que inclui o caso da saída de Fernando Pinto, sobre a qual ainda não tem o relatório final.
Mariana Mortágua insistiu no tema e perguntou a Christine Ourmières-Widener se achava que "esta suposta consultoria existiu ou se foi uma forma de atribuir um outro pagamento ou indemnização a Fernando Pinto".
"Não tenho evidências num sentido ou no outro. Não tenho essa informação, mas a auditoria vai dar resposta a isso porque uma das questões que perguntamos aos auditores foi para encontrar evidências desses serviços", afirmou a ainda CEO da TAP.
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