A decisão foi anunciada numa edição extraordinária do Jornal Oficial da União, publicada na quinta-feira à noite, e também exclui três outras empresas no processo de privatização parcial através do Programa de Parcerias de Investimento.
O decreto, para além de retirar os Correios da estratégia, inclui também a Empresa Brasileira de Comunicações (EBS), que agrupa meios de comunicação públicos como a TV e a Rádio Brasil, entre outros.
A Dataprev, empresa de tecnologia da segurança social, a Nuclep, do setor nuclear, a Serpro, empresa de processamento de dados, a Agência Brasileira de Gestão de Fundos (ABGF) e o Centro Nacional de Tecnologia Eletrónica Avançada (Ceitec) foram as outras empresas excluídas.
Do mesmo modo, a divisão de armazenagem e imobiliária da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a empresa de telecomunicações Telebras e a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás no Pré-Sal (PPSA) foram retiradas do Programa de Parcerias de Investimento para evitar a privatização parcial.
Durante a sua campanha que o levou a ganhar as eleições de outubro passado, Lula tomou uma posição contra o processo de privatização de Bolsonaro, que, por sua vez, se baseou em critérios de eficiência e controlo da despesa pública.
No seu primeiro dia no governo, a 01 de janeiro, num dos seus primeiros atos, Lula decretou também a paralisação de dois estudos para viabilizar a privatização da companhia petrolífera estatal Petrobras e dos Correios.
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