"Trata-se de uma zona nova para Portugal e, por isso, vamos ter muitos representantes e responsáveis da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau para participarem na visita", começou por dizer numa sessão de perguntas e respostas na Assembleia Legislativa Ho Iat Seng, que vai estar no país entre 18 e 22 de abril "com uma grande delegação de empresários".
Através de "encontros promocionais, visitas e viagens de negócios", Portugal vai ter "oportunidade de adquirir um entendimento generalizado sobre a situação mais recente e oportunidades em Macau e na Zona de Cooperação", continuou.
Ho respondia ao deputado Wu Chou Kit, que perguntou ao líder do Governo local como propiciar o investimento dos países lusófonos nessa região especial.
Para o responsável, estas visitas exprimem "uma oportunidade de trazer a Lusofonia, especialmente Portugal, para investir" aí, além de permitirem "aprofundar o papel de Macau" enquanto ponte entre a China e os países de língua portuguesa.
Além da livre circulação de capitais, outra das vantagens da zona de cooperação, para captação de empresas e investimento, é a política de isenção e suspensão de impostos sobre as mercadorias, cuja entrada em todo o mercado chinês, de mais de 1,4 mil milhões de pessoas, estará facilitada.
A área especial na ilha de Hengqin acolhe ainda, desde 2011, o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa para a Cooperação entre Guangdong-Macau.
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