Os preços das casas novas subiram 0,5%, em relação ao mês anterior, de acordo com dados oficiais divulgados hoje.
Os dados sinalizam algum alívio para o setor imobiliário da China, que sofreu uma crise de liquidez nos últimos dois anos. Várias construtoras entraram em incumprimento. Com um passivo superior a 300 mil milhões de dólares, o grupo Evergrand tornou-se emblemático da crise que atingiu o setor imobiliário da China.
Também os dados sobre as exportações chinesas divulgados na semana passada foram melhores do que o esperado, já que o comércio da China foi impulsionado pela venda de veículos elétricos e um aumento do comércio com a Rússia.
A China vai divulgar os dados referentes ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), no primeiro trimestre, na sexta-feira. Economistas projetam um crescimento de 4% nos primeiros três meses do ano. Pequim definiu como meta para este ano um crescimento de "cerca de 5%".
A economia chinesa cresceu 3% no ano passado, ficando aquém da meta oficial de 5,5%, que já era a mais baixa em décadas, suscitando preocupações sobre uma desaceleração estrutural na expansão da economia.
"Se o relatório do PIB [para o primeiro trimestre] se aproximar das expectativas do mercado, então a velocidade da recuperação económica está no caminho certo", escreveu Iris Pang, economista para a China do grupo financeiro holandês ING.
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