O primeiro-ministro, António Costa, revelou, esta segunda-feira, que o primeiro pagamento às famílias mais vulneráveis será pago esta semana, na quinta-feira, ao passo que o reforço de família, bem como os apoios para a habitação, chegam só em maio.
"Na próxima quinta-feira será feito o primeiro pagamento, correspondente ao primeiro trimestre, de 90 euros, dos apoios às famílias mais vulneráveis, que recentemente aprovamos", disse o primeiro-ministro, em conferência de imprensa.
Vale recordar que, de acordo com a Segurança Social, o apoio extraordinário para as famílias mais vulneráveis - 'cheque' de 90 euros - foi criado para compensar o aumento conjuntural de preços será pago pela Segurança Social.
"O apoio é de 30 euros por mês por agregado familiar, sendo pago trimestralmente. O primeiro pagamento, no valor de 90 euros, corresponde ao trimestre de janeiro, fevereiro e março (30 euros por mês)", pode ler-se no site do ISS.
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Depois, "em maio será feito o pagamento da nova medida de reforço do abono de família, os novos apoios à renda e à bonificação dos juros do crédito à habitação e será também pago, com retroativos a janeiro, o aumento intercalar da Função Pública", adiantou ainda António Costa.
O reforço do abono de família, sublinhe-se, trata-se de um complemento extraordinário de 15 euros por criança e jovem para os beneficiários do abono de família (180 euros por ano), o qual também será pago trimestralmente (em maio, junho, agosto e novembro).
Relativamente aos apoios às rendas e a bonificação de juro, em causa está um apoio às famílias cuja taxa de esforço com a renda supere os 35% e também um apoio a quem tem empréstimo para compra ou construção de casa (destinada a habitação própria e permanente) para compensar o esforço com o pagamento dos empréstimos devido ao aumento das taxas de juro.
Também pago em maio, o aumento salarial intercalar na Função Pública de 1% e a subida em 80 cêntimos no subsídio de refeição, para seis euros, serão aplicados com retroativos a janeiro.
Por fim, o aumento intercalar das pensões será pago em julho. A subida de 3,57%, aprovada na segunda-feira em Conselho de Ministros, vai abranger todas as pensões incluindo as que começaram a ser pagas em 2022.
No 'briefing' no final do Conselho de Ministros, António Costa precisou que o conjunto de medidas de apoio às empresas e ao rendimento das famílias e dirigidas controlo dos preços da energia tomadas desde o ano passado ascendem já a seis mil milhões de euros.
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