O Abanca atribui os resultados a uma "melhoria das receitas" e à contenção de gastos, "que cresceram abaixo da inflação", segundo um comunicado.
O banco destaca "a elevada solidez do crédito", com os novos empréstimos que concedeu a particulares e empresas a cresceram 1,8% entre janeiro e março, em comparação com o mesmo período de 2022, e a taxa de morosidade (atrasos ou incumprimentos nos pagamentos das prestações) a ser 2,2% (uma percentagem considerada baixa).
O Abanca "mantém uma política de gestão de risco de crédito prudente que lhe permite manter elevados níveis de cobertura (81,6% para os ativos de cobrança duvidosa, que desceram 2,6% face ao primeiro trimestre de 2022). Com tudo isso, o custo do risco situou-se nos 0,31%", lê-se no comunicado.
Na mesma nota, o banco destaca ainda que conseguiu 29 mil clientes novos no primeiro trimestre do ano, 60% dos quais fora da região espanhola da Galiza, onde tem a sede, o que considera um "reforço da dimensão ibérica" da instituição.
O banco fechou o ano passado com lucros de 217 milhões de euros, mais 40,7% do que em 2021.
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