O resultado foi 53,6% superior às perdas de 170,7 milhões de reais (cerca de 30,9 milhões de euros pelo câmbio atual) registadas entre janeiro e março do ano passado.
Em relação aos prejuízos líquidos ajustados, a empresa indicou que foram de 536,2 milhões de reais (cerca de 97,2 milhões de euros).
De acordo com o relatório trimestral enviado ao mercado, a Embraer "continua a enfrentar restrições na cadeia de suprimentos", porém, o resultado ficou "dentro das expectativas" e de acordo "com as projeções" da empresa.
Isso porque o lucro líquido da empresa, na comparação anual, aumentou 21%, para 3,7 mil milhões de reais (cerca de 671 milhões de euros).
O resultado foi impulsionado pelo crescimento da receita nos setores de aviação comercial, que aumentou 27,8% ano a ano, aviação executiva (+12,2%), defesa e segurança (+13,6%) e serviços e suporte (+45,5%).
A Embraer entregou 15 aeronaves no primeiro trimestre (7 comerciais e 8 executivas), um total 7% maior do que no mesmo período do ano passado, e chegou ao final de março com uma carteira de pedidos confirmados de 17,4 mil milhões de dólares (15,8 mil milhões de euros).
Em relação aos resultados operacionais, a empresa informou que o EBITDA do período foi negativo em 52,9 milhões de reais (cerca de 9,6 milhões de euros), 50 vezes superior ao do primeiro trimestre do ano passado, quando foi negativo em 1,1 milhão de reais (cerca de 200 mil euros).
A dívida líquida da empresa situou-se em 5,7 mil milhões de reais (cerca mil milhões de euros) em março contra 6,9 mil milhões de reais (hoje cerca de 1,2 mil milhões de euros) há um ano.
Leia Também: Indústria de defesa e Embraer assinaram memorando de entendimento