Estes valores constam da apresentação de resultados do primeiro trimestre dos CTT, hoje divulgada, com a empresa a referir que o crescimento verificado deriva "de uma nova conjuntura de taxas de juro que posiciona melhor a dívida pública enquanto alternativa de investimento".
No total, o valor de novas entradas de dinheiro em certificados de aforro ao longo do primeiro trimestre deste ano ascendeu a 7.543,6 milhões de euros, quase tanto como o valor total de subscrições registadas ao longo de todo o ano de 2022 e que ascenderam a 8.138 milhões de euros.
A subida das Euribor, nomeadamente do indexante a três meses -- que é usado na fórmula de cálculo da taxa de juro dos Certificados de Aforro -- tem aumentado a procura por este produto de investimento, numa altura em que as taxas de juro oferecidas pela banca para os depósitos a prazo registam valores inferiores à remuneração destes títulos de dívida pública.
No final de abril, o valor total que os aforradores tinham investido em certificados de aforro ascendia a 28.642 milhões de euros, sendo que cerca de 3.500 milhões de euros resultam de emissões realizadas apenas nesse mês.
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