Altice, NOS e Vodafone reiteram que há concorrência no setor em Portugal
Os presidentes executivos (CEO) da Altice Portugal, Ana Figueiredo, NOS, Miguel Almeida, e Vodafone Portugal, Luís Lopes, reiteraram hoje que há concorrência no setor no mercado português e que as alterações de quota e portabilidade mostram isso.
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Economia Comunicações
Na última década, a Vodafone "ganhou 20 pontos" no fixo, "se isto não é concorrência não sei como é que podemos definir", afirmou Luís Lopes, que falava no último dia da 32.ª edição do congresso da APDC, em Lisboa, no painel Estado da Nação das Comunicações.
"Há concorrência no setor e a alteração das quotas de mercado" traduz isso, afirmou.
Já Miguel Almeida, citou alguns indicadores para ilustrar a existência de concorrência nas comunicações em Portugal, apontando, por exemplo que "75% dos portugueses já trocaram pelo menos uma vez de operadora, na Europa é 40%".
Agora, é "evidente que o regulador tem uma narrativa" construída com "base em falácias para levar a cabo uma agenda pessoal e ideológica", uma "narrativa falsa de preços", prosseguiu Miguel Almeida.
No caso do 5G, há "90% de cobertura da população" pouco mais de um ano depois de ter sido atribuída a licença.
Também Ana Figueiredo considerou haver concorrência, qualidade de serviço e cobertura.
"Se há setor em Portugal que o país se pode orgulhar" é as telecomunicações, tudo feito com "financiamento privado", reforçou a gestora, referindo que há oscilações de quota de mercado, o que demonstra a existência de concorrência.
"Somos indústrias de capital intensivo", com investimentos de mais de 1.000 milhões de euros por ano, salientou.
Em Portugal "já provámos que somos competitivos, somos o terceiro país da Europa com maior portabilidade", acrescentou a gestora.
O mercado "é tão concorrencial" que qualquer movimento de um outro operador obriga a oferta de outro, referiu Miguel Almeida.
Ou seja, se um operador não tiver uma oferta competitiva de preço, o cliente muda de empresa.
A 'tokenização', representação de ativos físicos por digitais, os avanços da inteligência artificial (IA) e o potencial de ganhos da Administração Pública com o digital foram alguns dos temas em debate na 32.ª edição do congresso da APDC.
O evento anual da APDC - Digital Business Community, que voltou a decorrer em formato híbrido entre terça-feira e hoje, tem como tema "The Great Digital Tech Disruptions" e conta com o ex-ministro da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, como presidente deste congresso.
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