Este indicador, que confirma a primeira estimativa avançada pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INSEE), representa um aumento da taxa de inflação em duas décimas de ponto percentual (p.p.) face ao mês anterior, uma vez que em março o IPC tinha tido um crescimento de 5,7%.
Na origem desta aceleração está a energia, que aumentou 6,8%, contra 4,9% em março, com a subida, sobretudo, dos preços da gasolina, enquanto os preços do gás abrandaram o seu crescimento para 22,9%, contra 35,6% no mês anterior.
Os preços dos serviços, por sua vez, aumentaram 3,2% em termos homólogos, quando em março tinham registado uma subida de 2,9%.
A inflação subjacente, que não inclui a energia e os produtos alimentares, foi de 6,3% em abril, ou seja, uma décima de ponto percentual acima da registada no mês anterior.
Quanto ao IPCH (índice de preços no consumidor harmonizado), que permite a comparação à escala europeia, foi de 6,9% em abril, mais duas décimas de ponto percentual face ao mês precedente.
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