Wall Street fecha sessão pouco movimentada de olho no limite da dívida

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem rumo uma sessão com um fraco volume de transações, na expectativa das negociações sobre o limite da dívida federal.

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Lusa
22/05/2023 23:15 ‧ 22/05/2023 por Lusa

Economia

Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,42%, enquanto o tecnológico Nasdaq subiu 0,50% e o alargado S&P500 ficou estável, com um avanço de 0,02%.

O presidente democrata Joe Biden e o líder republicano da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, o seu principal interlocutor nas negociações sobre aquele limite, devem retomar em breve os encontros para procurar um acordo e evitar um perigoso incumprimento pelos EUA.

Para autorizar a subida daquele limite, os republicanos querem cortes nas despesas sociais. O acordo tem de acontecer antes de 01 junho, sob pena de, pela primeira vez na sua história, os EUA não cumprirem as suas responsabilidades financeiras, como não reembolsarem obrigações do Tesouro.

"O principal motor do mercado continua a ser a negociação em Washington que, esperemos, evitem um incumprimento", disse Edward Moya, da Oanda.

Mas, para Peter Cardillo, da Spartan Capital, os investidores "não estão verdadeiramente receosos com a retórica de Washington

"Creio que os investidores estão mais focados na política monetária da Reserva Federal" (Fed), disse Cardillo.

Realçou, a propósito, que Neel Kashkari, um membro votante do comité de política monetária da Fed (FOMC, na sila em Inglês) e presidente do banco da Fed em Minneapolis, deu a entender que era possível ema pausa na subida da taxa de juro de referência em junho. "Está muito cerrada [a escolha] entre a necessidade de subir a taxa ou passar a vez", disse, exibindo um tom mais moderado do que na semana anterior.

"Parece que a ideia de uma pausa [na subida da taxa] se expande", concluiu Cardillo.

Durante a manhã, a divulgação de uma fotografia falsificada, na rede social Twitter, que supostamente mostrava uma explosão no Pentágono, abalou o mercado durante uns dez minutos.

Um porta-voz do Pentágono teve mesmo de desmentir a imagem.

"Houve uma descida ligada a essa imagem falsa quando as máquinas a detetaram", disse Pat O'Hare, da Briefing.com, referindo os programas informáticos de transação automáticos, que estão determinados para reagir a publicações nas redes sociais.

Mas o facto de esta baixa ter sido contida comprando com a gravidade do sugerido pela falsificação da imagem sugere que já tinha sido considerada "não credível", acrescentou o analista, interrogado pela AFP.

Leia Também: Wall Street segue hesitante antes de negociações sobre dívida dos EUA

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