"Estamos a preparar a Petrobras para uma nova fase na refinação; queremos revisitar países vizinhos, como Bolívia, Venezuela e Guiana, e discutir alguns pontos como termos contratuais, novas potencialidades de exploração de gás e a preparação das empresas para a transição energética", disse Prates num comunicado citado pela agência espanhola de notícias, a EFE.
De acordo com o empresário, as empresas que têm o Estado como acionista maioritário, como a Petrobras e a boliviana YPFB, "são extremamente necessárias para a transição energética no mundo".
De acordo com o comunicado divulgado pela petrolífera brasileira, o presidente boliviano destacou a nova importância que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Petrobras estão a dar ao seu país e acrescentou que a Bolívia está disposta a sentar-se e encontrar soluções conjuntas que sirvam os dois países.
Durante a anterior Presidência de Jair Bolsonaro, a Petrobras estudou a possibilidade de vender os seus ativos na Bolívia.
A petrolífera opera os campos de San Alberto e San Antonio, e controla um gasoduto de 3.150 quilómetros que leva o gás boliviano até São Paulo, o estado mais industrializado do Brasil.
O gasoduto tem capacidade para transportar 30 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia e está em funcionamento desde 1999.
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