Wall Street fecha em baixa pela segunda sessão consecutiva

A bolsa nova-iorquina fechou hoje em baixa pela segunda sessão consecutiva, com um movimento de estabilização depois de várias semanas positivas, mas sem inquietar os investidores, que continuam otimistas, no seu conjunto.

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Lusa
20/06/2023 23:20 ‧ 20/06/2023 por Lusa

Economia

Bolsas

Os resultados definitivos indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average baixou 0,72%, o tecnológico Nasdaq cedeu 0,16% e o alargado S&P500 recuou 0,47%.

"Os mercados não podem subir todos os dias. Não é sustentável", comentou Steve Sosnick, da Interactive Brokers. "Tivemos algumas realizações de ganhos. É saudável".

A praça nova-iorquina também acolheu esta inflexão com fleuma, tanto mais que os índices recuperaram no final da sessão.

"É preciso considerar que apenas se regressou ao nível de quinta-feira", que marcaram máximos de mais de um ano, realçou Steve Sosnick. "Não é o que se considera uma correção relevante", reforçou.

A ilustrar que a bolsa nova-iorquina continua serena, o índice de volatilidade VIX, que mede o nervosismo dos operadores, continuou hoje perto do seu mais baixo nível desde há mais de três anos, que atingiu na quinta-feira. Na segunda-feira, Wall Street esteve fechado, por ter sido dia feriado nos EUA.

O único indicador do dia confirmou a visão dos operadores, que veem, no seu conjunto, a atividade económica do dia a arrefecer de forma suave.

O início das construções de casas novas atingiu em maio o máximo dos últimos 13 meses e a concessão das autorizações de construir, considerado um indicador avançado do mercado imobiliário, subiu 5,2% em termos mundiais, quando os economistas esperavam uma estagnação.

Para Edward Moya, da Oanda, o enfraquecimento do imobiliário nos últimos meses foi um sinal positivo para a Reserva Federal (Fed) na sua luta contra a inflação, "mas parece que se está em um ponto baixo", sinal de que o mercado pode recuperar e os preços com ele.

Os investidores continuam a duvidar ostensivamente dos sinais da Fed, cuja maioria dos membros prevê uma nova série de subidas da taxa de juro de referência até ao final do ano. Os investidores apostam, por sua parte, em uma subida em julho, seguida de uma estabilização até 2024.

Leia Também: Wall Street segue a negociar em queda após semana de ganhos

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