Um acidente que envolveu três veículos tirou a vida a pelo menos 41 pessoas, na madrugada de sábado, numa estrada no distrito de Teófilo Otoni, estado brasileiro de Minas Gerais.
De acordo com a informação avançada pela imprensa brasileira, esta é a maior tragédia numa estrada federal desde 2007 e está agora sob investigação.
A lista das vítimas não foi ainda divulgada e a Emtram, empresa responsável por um dos veículos, deu também conta de que o autocarro tinha a revisão em dia e de que os pneus eram "novos".
O que se passou?
Os três veículos envolvidos no acidente são um carro, um autocarro e um semirreboque que transportava pedras de granito. Inicialmente, as autoridades deram conta de que o pneu de um autocarro estourou, fazendo com que o motorista perdesse o controlo e colidisse com um camião. Mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta que no momento em que o autocarro e o semirreboque se cruzaram uma pedra de granito se pode ter soltado e atingido o autocarro, levando depois a situação a que o autocarro explodisse.
A PRF indica que esta é "uma tragédia sem precedentes para a região" e que a maioria das mortes terá sido causada pelo incêndio no autocarro, que transportava para além do motorista, 44 passageiros. O autocarro tinha partido de São Paulo. O número total de mortes só será fechado quando todas as vítimas foram identificadas, encontrando-se os corpos já em sede para tal.
Os corpos de várias vítimas foram retirados "carbonizados". O carro vinha atrás e acabou por também se acidentar. Tudo aconteceu por volta das 3h30, e terão estado envolvidos no acidente, entre vítimas mortais e feridos, 49 pessoas.
Os radares
Segundo a Inter TV, afiliada da TV Globo, havia um radar de velocidade que a limitava a 60 km/h, no entanto, este e outros aparelhos de controlo de velocidade foram retirados após o contrato ter expirado.
Pelo menos três acidentes fatais aconteceram junto a locais onde estes aparelhos existiam. Dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes indicam que novos radares vão ser colocados nos mesmos locais, com uma nova empresa responsável, mas apenas para o próximo ano.
[Notícia atualizada às 14h43]
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