"Em 2019, os trabalhadores do núcleo de cobranças de dívida, através de uma portaria, viram, e bem, atribuído um prémio de desempenho quando completam determinadas metas de cobrança de dívida e regularização. Aquilo que estes trabalhadores reivindicam é igualdade de tratamento", explicou, em declarações à Lusa, Joaquim Ribeiro do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.
No total, o instituto conta com aproximadamente 400 trabalhadores, sendo que 180 não são abrangidos pelo prémio de desempenho.
Os trabalhadores vão também entregar um abaixo-assinado, que conta com cerca de 160 assinaturas, e também já enviaram um pedido de reunião com a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho.
De acordo com a estrutura sindical, esta valorização deve abranger todos os colaboradores do instituto, uma vez que todos contribuem para que as metas em causa sejam alcançadas.
Os trabalhadores contestaram esta situação há cerca de dois anos, inclusive junto do Conselho Diretivo do IGFSS, que, por sua vez, a comunicou à tutela.
Um grupo também já tinha feito chegar, de forma independente, há cerca de um ano, esta exposição à ministra do Trabalho.
A par disto, Joaquim Ribeiro disse ainda que o sindicato já tinha solicitado várias reuniões à governante para apresentar o caderno reivindicativo dos trabalhadores, no qual se inclui a questão do prémio de desempenho.
"Não tendo, até agora, obtido resposta, nos plenários que fizemos anteriormente, os trabalhadores decidiram avançar com um abaixo-assinado, que vai ser entregue amanhã [quinta-feira] à senhora ministra e enviámos um ofício para ver se ela tem disponibilidade para nos receber", sublinhou.
A concentração e o plenário destes trabalhadores estão agendados para as 12:00, em frente ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em Lisboa.
Leia Também: Costa elogia investimento privado em Viseu feito na sequência do público