Os mais de 12 milhões de euros disponibilizados por Bruxelas serão canalizados "para as necessidades humanitárias da população em Myanmar, assim como os refugiados daquela minoria étnica e as comunidades que os acolhem" na região que faz fronteira entre o Bangladesh e a antiga Birmânia.
Em comunicado, Bruxelas considerou que a insegurança alimentar nos campos de refugiados está em níveis alarmantes por causa da "gigantesca falta de financiamento que levou a uma redução nas rações distribuídas".
A este ritmo, sustentou a Comissão, no outono a situação vai ser insustentável se não houver mobilização de mais fundos para assegurar a alimentação desta minoria étnica perseguida em Myanmar e alvo de o que a comunidade internacional apelidou de genocídio.
"A crise humanitária está a piorar em Myanmar por causa da escalada do conflito e pelas consequências do ciclone Mocha, que atingiu o país em maio de 2023", completou a nota.
Leia Também: Quinze mortos e sete feridos em ataque sobre aldeia de Myanmar