Mais de metade dos portugueses querem comprar mais produtos low-cost
Portugal é um dos países onde o crescimento do retalho alimentar low-cost apresenta uma maior relevância, revela estudo.
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Economia finanças pessoais
Mais de metade dos portugueses (60%) tencionam comprar mais produtos e serviços low-cost, de acordo com o Observador do Consumo Low-Cost 2023, um estudo conduzido pelo Cetelem - marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance.
"A nível europeu, só pouco mais de 40% dos consumidores tencionam aumentar o consumo de produtos de baixo custo, revela o estudo, e apenas 16% falam em redução (6% a nível nacional), especialmente por causa das atuais pressões na carteira dos consumidores", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Em termos de setores, o retalho alimentar (64%) e o vestuário (61%) apresentam as maiores probabilidades de crescimento de consumo low-cost.
"Portugal é um dos países onde o crescimento do retalho alimentar low-cost apresenta uma maior relevância, a par do Reino Unido, Áustria e Alemanha, seguido pelo setor do vestuário, neste caso, juntamente com Espanha e Itália. As viagens aéreas, já pautadas por uma forte procura, apresentam um aumento ligeiramente inferior (54%), mas acima da média global de 44%", pode ler-se na mesma nota.
Além disso, "setores relacionados com as novas tecnologias, como telemóveis, energia e eletrodomésticos apresentam uma tendência de aumento do consumo low-cost menor, ainda que ascendente".
Ainda segundo o estudo, as perspetivas de crescimento mais fracas neste mercado são nos setores da habitação e no bancário.
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