A adesão ao primeiro dos cinco dias de greve dos tripulantes de cabine da easyJet em Portugal foi "massivo" e o "impacto operacional brutal", segundo um comunicado enviado pela direção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aos associados da easyJet, a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Dos "102 voos originalmente programados, 72 foram cancelados antes do período de greve e dos 30 remanescentes, 20 foram considerados serviços mínimos. Dos restantes 10 voos não abrangidos nos serviços mínimos, 6 foram realizados por chefias e 4 cancelados", revela ainda a mesma fonte.
Os números vão ao encontro daquilo que seriam as expetativas do sindicato, revela a nota citada.
Em causa está uma greve, com a duração de cinco dias - até terça-feira -, para reivindicar condições semelhantes, para os tripulantes das bases portuguesas, às praticadas pela companhia aérea noutros países.
Isto após 90% dos tripulantes de cabine do SNPVAC terem chumbado, a 6 de julho, a proposta apresentada pela transportadora no âmbito das negociações.
Contas feitas, trata-se já da terceira paralisação nos últimos meses, que se segue a uma realizada em abril e a outra no fim de maio e no início de junho.
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