A Equinor assumirá 100% do controlo da Rio Energy e comprometeu-se a manter "a atual equipa de gestão e um total de cerca de 140 empregados", informou em comunicado, que não detalhou os valores da transação.
O negócio inclui vários ativos, nomeadamente o Complexo Eólico Serra das Babilônia 1, com uma capacidade de produção de 0,2 gigawatts (GW), no estado da Bahia, no nordeste do país.
O portfólio adquirido inclui ainda uma carteira de projetos fotovoltaicos de 0,6 GW em fase de pré-construção e outra de cerca de 1,2 GW em vários projetos solares e eólicos onshore.
O ministro das Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, afirmou que "um acordo desta magnitude reflete a confiança dos investidores" no país e na política do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva "nos setores do petróleo, gás e energias renováveis".
"Continuamos a trabalhar na procura de novos investimentos que financiem a transição energética e consolidem o nosso país como líder nestes setores", acrescentou.
Com sede na Noruega, a Equinor tem operações "em mais de 30 países", estando presente desde 2001 no Brasil, onde as suas atividades se centram na exploração e produção de petróleo e gás, bem como nas energias renováveis.
A Equinor afirma que seus investimentos no Brasil até 2030 chegarão a 26 mil milhões de dólares.
No setor das energias renováveis, a primeira central solar do portfólio global da Equinor situa-se no estado brasileiro do Ceará (nordeste) e está em funcionamento desde 2018.
O segundo projeto solar da petrolífera no Brasil é o Mendubim, que está a ser construído no estado do Rio Grande do Norte (nordeste), em parceria com as empresas norueguesas Scatec e Hydro.
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