O presidente executivo (CEO) do grupo Caixabank, Gonzalo Gortázar, citado num comunicado, disse que estes resultados "apoiam-se numa dinâmica comercial muito positiva" e na redução de "saldos duvidosos", num momento em que o banco opera num contexto de concretização plena das sinergias da fusão com o Bankia, considerada a maior do setor financeiro em Espanha.
Gortázar destacou ainda que "num contexto de normalização das taxas de juro", a carteira de crédito sã do banco alcançou no final do primeiro semestre 354.199 milhões de euros e cresceu 0,8% num ano, embora tenham diminuído os empréstimos para comprar casa.
A carteira de crédito a empresas aumentou 2,2%, a do crédito ao consumo cresceu 1,2% e a dos empréstimos para habitação diminuiu 2,6%.
Quanto à concessão de novos empréstimos nos primeiros seis meses do ano, foram concedidos 21.026 milhões de euros de crédito a empresas, 5.172 milhões para consumo e 4.654 milhões para compra de casas.
A morosidade (atrasos e incumprimentos no pagamento das prestações dos empréstimos) "voltou a baixar" e estava em 2,6% no final de junho, o valor mais baixo dos últimos 15 anos, segundo o CaixaBank.
No primeiro semestre, as receitas do grupo CaixaBank cresceram 31,3%, comparando com o mesmo período de 2022, e alcançaram os 7.110 milhões de euros, com destaque para as margens de juros, que foram 4.624 milhões de euros, mais 55,2% do que há um ano.
Os recursos dos clientes do CaixaBank alcançaram 627.824 milhões de euros no final do semestre (mais 2,7%) e os ativos totais sob gestão do banco eram de 156.111 milhões de euros (mais 5,5%).
O CaixaBank fechou 2022 com lucros de 3.145 milhões de euros, menos 39,8% do que em 2021, quando os resultados tiveram o impacto extraordinário da fusão com o Bankia.
Comparando parâmetros homogéneos, os lucros no ano passado cresceram 29,7% em comparação com 2021.
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