O desemprego no país sul-americano recuou 0,8 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre encerrado em março de 2023 (8,8%) e caiu 1,3 p.p. face ao mesmo período do ano anterior (9,3%).
No segundo trimestre do ano, havia cerca de 8,6 milhões de pessoas à procura de emprego, uma queda de 8,3% face ao trimestre anterior e de 14,2% se comparado com o mesmo período de 2022.
Por sua vez, o número de pessoas a trabalhar foi de 98,9 milhões, aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.
"O segundo trimestre registou um recuo da taxa de desemprego, após um crescimento no primeiro trimestre do ano (...) Pelo lado da ocupação, destaca-se a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, segurança social, educação, saúde humana e serviços sociais, no trimestre e no ano", avaliou Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.
A quantidade de trabalhadores do setor privado com contrato e todos os direitos laborais garantidos ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas, mas com um aumento de 2,8% (mais 991 mil pessoas) face ao mesmo trimestre do ano passado.
A taxa de informalidade foi de 39,2% no segundo trimestre, um pouco superior aos 39% do primeiro trimestre, e de 40% no mesmo período de 2022.
"O tipo de vínculo que se destaca como responsável pelo crescimento da ocupação vem de um dos segmentos da informalidade, que é o emprego sem contrato de trabalho", concluiu Adriana Beringuy.
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