Em Vila Viçosa, no distrito de Évora, depois de ter sido recebido nos Paços do Concelho, o chefe de Estado disse aos jornalistas que já existem "muitas candidaturas" para a compra da companhia e que "estão a ser preparadas novas".
"Ainda ontem [sábado], por mero acaso, tive uma conferência aqui no Alentejo e, no fim, veio alguém a dizer" que estava, juntamente com portugueses e estrangeiros, "a trabalhar numa candidatura" para a compra da TAP, contou.
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que, por isso, "se o adiamento não for muito longo e, sobretudo, se enriquecer o leque das alternativas para escolha, é bem-vindo".
"Por razões europeias e nacionais, este é um daqueles dossiês que todos queremos ver resolvido", assinalou, lembrando que uns partidos querem que o Estado fique com a TAP e outros, como o PS e o PSD, entendem que se deve privatizar.
"O fundamental, penso eu, para o país é tomar uma decisão", acrescentou.
O Presidente respondia a questões dos jornalistas sobre a estimativa do secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, numa entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1, de que o processo de privatização da TAP fique concluído na primeira metade do próximo ano.
A TAP obteve um lucro de 65,6 milhões de euros em 2022, anunciou, em março, a companhia que regressou aos resultados positivos após prejuízos de 1.600 milhões em 2021 e antes do previsto no plano de reestruturação.
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