De acordo com os dados do serviço estatístico europeu, este é o terceiro mês consecutivo de abrandamento da inflação, após uma ligeira subida em abril.
A taxa de inflação subjacente (sem energia, alimentação, álcool e tabaco), manteve-se estável nos 5,5%.
A componente da alimentação, álcool e tabaco registou a maior taxa de inflação homóloga (10,6% face aos 11,6% de junho), seguindo-se a dos serviços (subiu para os 5,6%, face aos 5,4% de junho), dos bens industriais não energéticos (5,0%, que se compara com 5,5%) e da energia (com uma deflação estimada de 6,1%, face à 5,6% de junho).
Entre os 20 países do euro, a Eslováquia (10,2%), a Croácia (8,1%), e a Lituânia registaram as maiores taxas de inflação -- medidas pelo Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor (IHPC, que permite fazer comparações entre Estados-membros).
As menores, por seu lado, observaram-se na Bélgica (1,6%), no Luxemburgo (2,0%) e em Espanha (2,1%).
Em Portugal, a taxa de inflação homóloga, medida pelo IHPC, fixou-se nos 4,3%, face aos 4,7% de junho e aos 9,4% de julho de 2022.
A taxa de inflação da zona euro acelerou desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e atingiu valores recorde desde novembro de 2021, com o primeiro recuo a ser registado em novembro de 2022.
Em julho, o indicador registou o terceiro abrandamento consecutivo na zona euro, depois de um ligeiro aumento em abril.
[Notícia atualizada às 10h58]
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