Um resultado que confirma a recuperação na indústria do jogo, já que a empresa, que explora dois casinos em Macau, registara um prejuízo de 2,4 mil milhões de dólares de Hong Kong (282 milhões de euros) nos primeiros seis meses do ano passado.
Já depois de ter regressado aos lucros no primeiro trimestre, a operadora registou no segundo trimestre um lucro de 669,6 milhões de dólares de Hong Kong (78,5 milhões de euros), contra o prejuízo contabilizado no mesmo período do 2022 de 1,4 mil milhões de dólares de Hong Kong (161 milhões de euros)
Entre janeiro e julho, as receitas da indústria do jogo em Macau cresceram 263%, em comparação com igual período de 2022, segundo a Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos, atingindo os 96,8 mil milhões de patacas (11 mil milhões de euros), contra os 174 mil milhões de patacas (19,6 mil milhões de euros) arrecadados em igual período de 2019.
Macau, que à semelhança da China continental seguia a política 'zero covid', anunciou em dezembro o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos das rigorosas restrições.
Os impostos sobre o jogo constituem a principal fonte de receita do Governo do território, representando mais de metade do Produto Interno Bruto (PIB) de Macau em 2019, com a indústria a dar trabalho a quase 68 mil pessoas no final de 2022, ou seja, a quase 20% da população empregada.
Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal. Operam no território seis concessionárias, MGM, Galaxy, Venetian, Melco, Wynn e SJM, que renovaram, em 16 de dezembro, o contrato de concessão para os próximos dez anos e que entrou em vigor em 01 de janeiro deste ano.
As autoridades exigiram no concurso público a aposta em elementos não jogo e visitantes estrangeiros, na expectativa de diversificar a economia do território.
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