Autoeuropa vai (mesmo) parar dois meses. Trabalhadores ficam em lay-off
Produção na Autoeuropa ficará suspensa entre os dias 11 de setembro e 12 de setembro. Em causa está a falta de peças provenientes de um fornecedor severamente afetado pelas cheias de agosto na Eslovénia.
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Economia Autoeuropa
A Autoeuropa vai parar entre os dias 11 de setembro e 12 de novembro, confirmou, esta quinta-feira, o coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa, Rogério Nogueira, ao Notícias ao Minuto. Em causa está a falta de peças provenientes de um fornecedor severamente afetado pelas cheias de agosto na Eslovénia.
"Vamos parar de 11 de setembro a 12 de novembro, previsivelmente. Esta é a pior das hipóteses, a melhor é tudo o que for menor" do que este prazo, disse Rogério Nogueira ao Notícias ao Minuto.
Durante estes dois meses, os trabalhadores vão ficar em lay-off, sendo que as "condições" só serão definidas na próxima semana.
Os trabalhadores foram informados desta paragem de nove semanas hoje, sendo que a empresa assegurou que este período pode "ser reduzido com o evoluir da solução do problema", de acordo com um comunicado da CT ao qual o Notícias ao Minuto teve acesso.
"Irão ser marcados downsdays para os dias 9 e 10 de setembro, consoante a necessidade das áreas. Nos próximos dias 4 e 5 de setembro a CT irá reunir com a empresa para discutir as condições financeiras do lay-off", pode ler-se no mesmo documento.
A administração e os representantes dos trabalhadores estiveram reunidos hoje, num encontro no qual a CT diz ter reafirmado que "a situação atual não deverá ter impacto negativo nos rendimentos de todos os trabalhadores".
"A empresa tem todas as condições para garantir esses rendimentos, valorizando desta forma o esforço feito por todos", remata a CT.
No início desta semana, a empresa referiu que o Grupo Volkswagen estaria não só está a dar suporte técnico ao fornecedor esloveno para o reinício da produção, como também a trabalhar para encontrar alternativas junto de outros fornecedores para voltar a normalizar a produção nas fábricas afetadas com a maior brevidade possível.
A Autoeuropa salientou ainda que a direção da fábrica "está a acompanhar a situação com o Grupo Volkswagen" e admite que o "cenário poderá alterar-se consoante o fluxo da cadeia de abastecimento".
[Notícia atualizada às 14h44]
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