"É fundamental que consigamos manter uma política orçamental prudente"
O balanço foi feito pelo responsável pela pasta das Finanças, Fernando Medina, já depois da reunião dos ministros da pasta europeus terminar, em Santiago de Compostela, Espanha.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Economia Fernando Medina
O ministro das Finanças, Fernando Medina, fez, este sábado um balanço das reuniões dos responsáveis europeus pela pasta, que decorreu em Santiago de Compostela, Espanha.
"Terminaram hoje as reuniões dos ministros das Finanças da União Europeia, em Santiago de Compostela. Tivemos a oportunidade de debater as prioridades para a economia europeia, num contexto de taxas de juro altas e de abrandamento económico", começou por escrever numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).
"Portugal não está imune a esse contexto, mas esperamos continuar a crescer acima da média. É fundamental que consigamos manter uma política orçamental prudente e amiga do crescimento, assegurando recursos para apoiar famílias e empresas", continuou.
Terminaram hoje as reuniões dos ministros das Finanças da #UE, em Santiago de Compostela.
— Fernando Medina (@F__Medina) September 16, 2023
Tivemos a oportunidade de debater as prioridades para a economia europeia, num contexto de taxas de juro altas e de abrandamento económico. pic.twitter.com/p4RJNK2SDI
Na rede social Fernando Medina referiu que esta última situação referida foi mesmo um dos temas centrais das reuniões bilaterais que teve com alguns dos colegas europeus. "Nomeadamente com o Comissário Europeu, Paolo Gentiloni, e com o meu colega da Bélgica, Vincent Van Peteghem", detalhou.
Já no final da reunião, Medina garantiu não haver "nenhuma necessidade de compensação" aos bancos no novo mecanismo de estabilidade pelo aumento das taxas de juro, por estar prevista uma diminuição inicial dos encargos e distribuição durante o contrato.
"Explicarei em detalhes todo o mecanismo que está a ser trabalhado e na quinta-feira apresentarei todo o detalhe, mas não há nenhuma necessidade de compensação aos bancos", declarou.
Leia Também: Aumento das taxas de juro? "Não há necessidade de compensar bancos"
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