O presidente executivo, Patrick Pouyanné, sublinhou que o contexto de preços foi menos favorável no ano passado, mas esclareceu que no quarto trimestre as contas do grupo cresceram 8% para 4.400 milhões de dólares (4.235 milhões de euros), graças ao "modelo integrado multi-energia".
Embora o EBITDA do conjunto do ano tenha caído 14% para 43.100 milhões de dólares (41.470 milhões de euros), registou um aumento no quarto trimestre, de 5% em relação ao ano anterior, para 10.500 milhões de dólares (10.100 milhões de euros).
O negócio do gás natural liquefeito foi o motor da atividade do grupo nos últimos três meses do ano passado, com lucros 35% superiores aos de 2023, graças ao aumento dos preços na Europa, enquanto os da refinação aumentaram 32%.
No conjunto do ano, o grupo registou um aumento de 2% na produção de hidrocarbonetos e de 4% na produção de gás natural, graças ao aumento da atividade em alguns dos seus campos, como Mero 2 e 3 no Brasil e outros no Azerbaijão e Omã.
A TotalEnergies considera que o contexto de preços para 2025 continuará a ser "volátil", como sugerem as primeiras etapas do ano com a política de equilíbrio decidida pelos países da OPEP - Organização de Países Exportadores de Petróleo para contrariar a aceleração da produção nos Estados Unidos, Guiana e Brasil.
O grupo francês, que não comunica as perspetivas financeiras para todo o ano, prevê aumentar este ano a produção de hidrocarbonetos em 3%, com a aceleração dos projetos no Golfo do México e no Brasil.
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