Este é o nível mais alto da inflação desde fevereiro de 2023, depois de ter ficado em 9,9% em janeiro.
Na Rússia, a inflação tem sido impulsionada pelo aumento das despesas com a defesa para continuar o ataque à Ucrânia, pelos efeitos das sanções ocidentais e pelo aumento dos salários, consequência da escassez de mão-de-obra no mercado de trabalho.
Em dezembro, o Presidente russo, Vladimir Putin, tinha considerado o aumento de preços "um sinal preocupante", um comentário pouco habitual dado que o Kremlin elogia a resistência da economia nacional, apesar das sanções impostas por vários países para retaliar a intervenção militar russa na Ucrânia.
Por seu lado, o Banco Central da Rússia subiu em outubro passado a sua taxa de juro para 21%, o nível mais alto desde 2003, numa tentativa de travar a inflação.
Em meados de fevereiro, o banco central reviu em alta as suas previsões de inflação para este ano, antecipando que ficará entre 7% e 8%, muito acima da previsão anterior que era de 4,5% a 5%.
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